Quais são as notas mais falsificadas?

As notas mais falsificadas são, em sua maioria, aquelas de maior circulação e valor intermediário, como as de R$50 e R$100. Isso ocorre porque esses valores atraem menos suspeitas no comércio do que cédulas muito altas e ainda oferecem vantagem significativa ao falsificador. Entender quais são essas notas fake e como reconhecê-las é fundamental para proteger seu dinheiro e evitar prejuízos.

Resumo otimizado para trechos do Google (featured snippet):

As notas mais falsificadas no Brasil são, principalmente, as cédulas de R$50 e R$100, devido ao seu alto valor e grande circulação. Essas notas são alvos frequentes de falsificadores e exigem atenção redobrada da população. Aprenda a identificá-las e descubra por que são as preferidas para fraudes.


A realidade da falsificação de dinheiro no Brasil

O Brasil possui um sistema monetário moderno, com cédulas que contam com diversos mecanismos de segurança. Ainda assim, a falsificação de dinheiro é uma prática criminosa persistente e cada vez mais sofisticada. As notas falsas circulam principalmente em comércios populares, feiras livres, pequenos negócios e até em transações particulares, enganando comerciantes e cidadãos comuns.

As cédulas mais visadas pelos criminosos são aquelas de valor relativamente alto e que costumam passar despercebidas em transações rápidas — por isso, as notas de R$50 e R$100 são as campeãs em tentativas de falsificação. Mas há outros fatores que influenciam essa escolha, como a dificuldade de verificação em ambientes com pouca iluminação ou movimentação intensa.


Por que R$50 e R$100 são as mais falsificadas?

As notas de R$50 e R$100 reúnem três características principais que as tornam alvo preferido dos falsificadores:

  1. Alto valor agregado: Uma única nota falsa de R$100 já representa um golpe significativo. Isso faz com que a falsificação seja “mais lucrativa” para o criminoso.
  2. Alta circulação: Essas cédulas estão presentes em diversos tipos de transações, o que facilita sua inserção no mercado.
  3. Menor suspeita: Notas de valor médio ou alto são geralmente aceitas com menos verificação visual em ambientes de comércio informal.

Além disso, essas notas, quando novas, apresentam uma textura e coloração difíceis de serem imitadas por impressões comuns, o que leva o criminoso a trabalhar com falsificações que “parecem usadas”, dificultando ainda mais a detecção rápida.


Como identificar uma nota falsa?

Para não cair em golpes, é essencial aprender a verificar as cédulas com alguns cuidados básicos. As notas verdadeiras do Real possuem elementos de segurança que são difíceis de replicar, como:

  • Marca-d’água: Ao olhar a nota contra a luz, é possível ver o animal que representa a cédula.
  • Faixa holográfica: Presente nas notas da segunda família do Real (cédulas lançadas a partir de 2010), que refletem a luz e mudam conforme o ângulo.
  • Alto-relevo: Toque a nota; as áreas com escrita têm uma textura sensível ao tato.
  • Registro coincidente: Ao aproximar a nota contra a luz, é possível ver desenhos nas duas faces que se encaixam perfeitamente.
  • Número escondido: Inclinado a nota, é possível ver o valor impresso em outra tonalidade.

Muitas dessas dicas podem ser verificadas rapidamente em qualquer ambiente. No entanto, em situações com muita pressa, o ideal é sempre desconfiar de cédulas com aparência suspeita.


Outras notas também falsificadas

Embora as cédulas de R$50 e R$100 liderem o ranking das mais falsificadas, outras notas também são alvo de falsificadores, como:

  • R$20: Muito comum em comércios populares e transportes.
  • R$10: Por ser muito usada em troco, passa despercebida em muitas transações.
  • R$200: Ainda que menos comum por ser recente, já foram identificados casos de falsificação.

A cédula de R$2 é a menos visada, pois o lucro do golpe é pequeno e não justifica o custo da produção para os criminosos.


Dados oficiais: quais notas falsas mais apreendidas?

Segundo dados do Banco Central e da Polícia Federal, as apreensões de notas falsas costumam se concentrar em:

  • R$100: Aproximadamente 45% das apreensões.
  • R$50: Cerca de 35%.
  • R$20 e R$10: Juntas, somam cerca de 15% dos casos.
  • Outras (R$5, R$2, R$200): Menos de 5%.

Os números variam ano a ano, mas mostram uma tendência clara de preferência pelas notas de maior valor.


Golpes comuns com notas falsas

Os criminosos utilizam diversas estratégias para espalhar dinheiro falso. Entre os golpes mais comuns, estão:

  • Passar nota falsa em estabelecimentos movimentados, como postos de gasolina e supermercados.
  • Misturar notas verdadeiras e falsas em pagamentos para dificultar a percepção.
  • Pagar com notas altas para obter troco legítimo — o famoso “golpe do troco”.
  • Utilizar notas falsas em compras online com pagamento na entrega, especialmente quando o entregador não tem treinamento para identificar cédulas.

O que fazer ao receber uma nota falsa?

Se você perceber que recebeu uma nota falsa, jamais tente repassá-la. Isso constitui crime previsto no artigo 289 do Código Penal Brasileiro, com pena de reclusão. Veja o que fazer:

  1. Guarde a cédula sem danificá-la.
  2. Anote onde e como a recebeu.
  3. Vá até uma agência bancária ou delegacia e entregue a nota.
  4. Registre um boletim de ocorrência.

O Banco Central tem orientações detalhadas sobre o processo de análise da nota. Caso ela seja considerada verdadeira após análise, o valor é devolvido.


O papel do Banco Central no combate à falsificação

O Banco Central do Brasil é o órgão responsável por desenvolver e emitir as cédulas com mecanismos de segurança. Além disso, atua em campanhas de conscientização da população e treinamento de profissionais para identificar notas falsas.

Periodicamente, o órgão atualiza os padrões de segurança das cédulas. A chamada “segunda família do Real” foi um grande avanço nesse sentido, com novos elementos visuais e táteis. Também são produzidos materiais educativos para comerciantes e consumidores.


Tecnologia contra falsificação

A tecnologia tem sido uma grande aliada no combate à falsificação. Aplicativos como o “Dinheiro Brasileiro”, desenvolvido pelo Banco Central, ajudam na verificação dos elementos de segurança das notas.

Além disso, maquininhas de cartão e detectores de cédulas com luz ultravioleta estão cada vez mais acessíveis e usados por pequenos comércios e prestadores de serviço.


Conclusão: fique atento e proteja seu bolso

Saber quais são as notas mais falsificadas é o primeiro passo para não cair em golpes e preservar seu dinheiro. R$50 e R$100 lideram o ranking, mas todas as cédulas podem ser falsificadas. A melhor defesa é o conhecimento: aprenda a verificar os elementos de segurança, use ferramentas tecnológicas e nunca aceite cédulas com aparência suspeita sem conferir.

A falsificação é um crime que afeta a economia, o comércio e o consumidor comum. Esteja atento, compartilhe esse conhecimento e contribua para um mercado mais seguro.